Tuesday, February 6, 2007

O conceito de signo em Pierce

O signo, na minha perspectiva, é um representante do objecto semiótico que é interpretado pelo intérprete. No entanto, Pierce organizou a experiência dos fenómenos representados ao pensamento, segundo três categorias:
Primeiridade - esta categoria pode ser definida como a primeira impressão - a pura aparência - tudo tem a sua originalidade, espontaneidade. Tudo é tal como é, existindo a possibilidade do que possa acontecer.
Secundidade - neste categoria tem-se consciência do que existe. O "tal como é" mas mais actualizado, com mais alguma particularidade. Provavelmente, uma relação com mais alguma coisa relacionada com o mundo físico ou com a imaginação ou pensamento.
Terceiridade - nesta categoria já se tem uma consciência reflectida e será a parte mediadora entre o representante e o objecto semiótico.
Sendo assim, o conceito de signo, segundo Pierce, é "algo que está para alguém por algo, sob algum aspecto ou capacidade", isto é, cada interpretante de um signo poderá criar um outro signo que, por sua vez, será interpretado por outros intérpretes consoante o seu pensamento. Trata-se de um signo icónico.

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